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domingo, 4 de setembro de 2011

Ouvir Estrelas




Ouvir Estrelas
Poema de Olavo Bilac, por Kid Abelha


Direi ouvir estrelas
Certo perdestes o senso
E eu vos direi, no entanto
Que, para ouvi- lás
Muita vez desperto
E abro as janelas,
Pálido de espanto
Enquanto conversamos
Cintila via láctea
Como um pálido aberto
E ao vir do sol,
Saudoso e em pranto
Inda as procuro pelo céu deserto
Que conversas com elas
O que te dizem
Quando estão contigo
Ah... Amai para entendê-las
Ah... Pois só que ama pode ouvir estrelas
................................................................................

Poema de Olavo Bilac:


"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto ...

E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas." 

(*) Soneto XIII da obra Via-Láctea

Fanatismo

Fanatismo  poema de Florbela Espanca  por Fagner

                Fanatismo    


Minh' alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver
Não és sequer a razão do meu viver
pois que tu és já toda minha vida


Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história, tantas vezes lida!


"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina, fala em mim!


E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah! podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como um deus: princípio e fim!...


Eu já te falei de tudo, mas tudo isso é pouco,
diante do que sinto.
                                                               Florbela Espanca

Funeral de um Lavrador

Poema de João Cabral de Melo Neto musicado por Chico Buarque

"Funeral de um lavrador"
(de Morte e Vida Severina)

Esta cova em que estás com palmos medida
É a conta menor que tiraste em vida
É de bom tamanho nem largo nem fundo
É a parte que te cabe deste latifúndio

Não é cova grande, é cova medida
É a terra que querias ver dividida
É uma cova grande pra teu pouco defunto
Mas estarás mais ancho que estavas no mundo

É uma cova grande pra teu defunto parco
Porém mais que no mundo te sentirás largo
É uma cova grande pra tua carne pouca
Mas a terra dada, não se abre a boca

É a conta menor que tiraste em vida
É a parte que te cabe deste latifúndio
É a terra que querias ver dividida
Estarás mais ancho que estavas no mundo
Mas a terra dada, não se abre a boca.

João Cabral de Melo Neto 
(com alterações de Chico Buarque)

Autopsicografia



Fernando Pessoa por Tom Jobim
http://www.youtube.com/watch?v=U2zJ3XISTs4    

Autopsicografia

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

Fernando Pessoa

Canteiros


Poesia de Cecília Meireles musicada por Fagner                

Canteiros
Quando penso em você fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa, menos a felicidade
Correm os meus dedos longos em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego já me traz contentamento

Pode ser até manhã, cedo claro feito dia
mas nada do que me dizem me faz sentir alegria
Eu só queria ter no mato um gosto de framboesa
Para correr entre os canteiros e esconder minha tristeza

Que eu ainda sou bem moço para tanta tristeza
E deixemos de coisa, cuidemos da vida,
Pois se não chega a morte ou coisa parecida
E nos arrasta moço, sem ter visto a vida.

Cecília Meireles

Motivo


Poesia de Cecília Meireles musicada por Fagner
    
 Motivo     
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.

Cecília Meireles

Traduzir-se


Ferreira Gullar por Chico Buarque e Fagner


Traduzir-se

Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.

Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.

Traduzir-se uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?

José


Poesia de Carlos Drummond de Andrade musicada por Paulo Diniz





José

E agora, José?

A festa acabou,

a luz apagou,

o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio – e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?

Carlos Drummond de Andrade





Canção Amiga

Carlos Drummond de Andrade por Milton Nascimento


              Canção amiga
Eu preparo uma canção
em que minha mãe se reconheça,
todas as mães se reconheçam,
e que fale como dois olhos.

Caminho por uma rua
que passa em muitos países.
Se não me vêem, eu vejo
e saúdo velhos amigos.

Eu distribuo um segredo
como quem ama ou sorri.
No jeito mais natural
dois carinhos se procuram.

Minha vida, nossas vidas
formam um só diamante.
Aprendi novas palavras
e tornei outras mais belas.

Eu preparo uma canção
que faça acordar os homens
e adormecer as crianças.

Carlos Drummond de Andrade

Jornal de Serviço


Carlos Drummond de Andrade por Adriana Calcanhotto

Jornal de Serviço
Máquinas de lavar
Máquinas de lixar
Máquinas de furar
Máquinas de curvar
Máquinas de dobrar
Máquinas de engarrafar
Máquinas de empacotar
Máquinas de ensacar
Máquinas de assar
Máquinas de faturamento

II
Champanha por atacado
Artigos orientais
Institutos de beleza
Metais preciosos
Peleterias
Salões para banquetes e festas
Condimentos e molhos
Botões a varejo
Roupas de aluguel
Tântalo

III
Panelas de pressão
Rolos compressores
Sistemas de segurança
Vigilância noturna
Vigilância industrial
Interruptores de circuito
Iscas
Encanadores
Alambrados
Supressão de ruídos

IV
Doenças da pele
Doenças do sangue
Doenças do sexo
Doenças vasculares
Doenças das senhoras
Doenças tropicais
Câncer
Doenças da velhice
Empresas funerárias
Coletores de resíduos

V
Papéis transparentes
Vidro fosco
Gelatina copiativa
Cursinhos
Amortecedores
Resfriamento de ar
Retificadores elétricos
Tesouras mecânicas
Ar comprimido
Cupim

VI
Mourões para cerca
Mudança de pianos
Relógios de igreja
Borboletas de passagem
Cata-ventos
Cintas abdominais
Produtos de porco
Peles cruas
Peixes ornamentais
Decalcomania

VII
Peritos em exame de documentos
Peritos em imposto de renda
Preparação de papéis de casamento
Representantes de papel e papelão
Detetives particulares
Tira-manchas
Limpa-fossas
Fogos de artifício
Sucos especiais
Ioga

VIII
Anéis de carvão
Anéis de formatura
Purpurina
Cogumelos
Extinção de pêlos
Presentes por atacado
Lantejoulas
Sereias
Souvenirs
Soda cáustica

IX
Retificação de eixos
Varreduras mecânicas
Expurgo de ambientes
Revólver para pintura
Pintores a pistola
Cimento armado
Guinchos
Intérpretes
Refugos
Sebo

Carlos Drummond de Andrade

Monte Castelo


Legião Urbana
Composição: Renato Russo (recortes do Apóstolo Paulo e de Camões).

Monte Castelo

Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja
Ou se envaidece...
O amor é o fogo
Que arde sem se ver
É ferida que dói
E não se sente
É um contentamento
Descontente
É dor que desatina sem doer...
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
É um não querer
Mais que bem querer
É solitário andar
Por entre a gente
É um não contentar-se
De contente
É cuidar que se ganha
Em se perder...
É um estar-se preso
Por vontade
É servir a quem vence
O vencedor
É um ter com quem nos mata
A lealdade
Tão contrário a si
É o mesmo amor...
Estou acordado
E todos dormem, todos dormem
Todos dormem
Agora vejo em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade...
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria
.................................................


Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?

CAMÕES

A Rosa de Hiroshima


Poesia de Vinicius de Moraes musicada por Secos e Molhados

A rosa de Hiroxima
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada

Vinicius de Moraes

Poema dos olhos da amada


Poesia de Vinicius de Moraes musicada por Maria Betânia

Poema dos olhos da amada
Ó minha amada
Que olhos os teus
São cais noturnos
Cheios de adeus
São docas mansas
Trilhando luzes
Que brilham longe
Longe nos breus...

Ó minha amada
Que olhos os teus
Quanto mistério
Nos olhos teus
Quantos saveiros
Quantos navios
Quantos naufrágios
Nos olhos teus...

Ó minha amada
Que olhos os teus
Se Deus houvera
Fizera-os Deus
Pois não os fizera
Quem não soubera
Que há muitas eras
Nos olhos teus.

Ah, minha amada
De olhos ateus
Cria a esperança
Nos olhos meus
De verem um dia
O olhar mendigo
Da poesia
Nos olhos teus.

Vinicius de Moraes

Trem de Ferro



Manuel Bandeira por Tom Jobim

Trem de ferro
Café com pão
Café com pão
Café com pão

Virge Maria que foi isso maquinista?

Agora sim
Café com pão
Agora sim
Voa, fumaça
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo
Na fornalha
Que eu preciso
Muita força
Muita força
Muita força
(trem de ferro, trem de ferro)

Oô...
Foge, bicho
Foge, povo
Passa ponte
Passa poste
Passa pasto
Passa boi
Passa boiada
Passa galho
Da ingazeira
Debruçada
No riacho
Que vontade
De cantar!
Oô...
(café com pão é muito bom)

Quando me prendero
No canaviá
Cada pé de cana
Era um oficiá
Oô...
Menina bonita
Do vestido verde
Me dá tua boca
Pra matar minha sede
Oô...
Vou mimbora vou mimbora
Não gosto daqui
Nasci no sertão
Sou de Ouricuri
Oô...

Vou depressa
Vou correndo
Vou na toda
Que só levo
Pouca gente
Pouca gente
Pouca gente...
(trem de ferro, trem de ferro)

Manuel Bandeira

Vou-me Embora pra Pasárgada

Poema de Manuel Bandeira, musicado por Paulo Diniz
Vou-me Embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada 
Lá sou amigo do rei 
Lá tenho a mulher que eu quero 
Na cama que escolherei 
Vou-me embora pra Pasárgada 

Vou-me embora pra Pasárgada 
Aqui eu não sou feliz 
Lá a existência é uma aventura 
De tal modo inconseqüente 
Que Joana a Louca da Espanha 
Rainha e falsa demente 
Vem a ser contraparente 
Da nora que nunca tive 

E como farei ginástica 
Andarei de bicicleta 
Montarei em burro brabo 
Subirei no pau-de-sebo 
Tomarei banhos de mar! 
E quando estiver cansado 
Deito na beira do rio 
Mando chamar a mãe-d`água 
Pra me contar as histórias 
Que no tempo de eu menino 
Rosa vinha me contar 
Vou-me embora pra Pasárgada 

Em Pasárgada tem tudo 
É outra civilização 
Tem um processo seguro 
De impedir a concepção 
Tem telefone automático 
Tem alcalóide à vontade 
Tem prostitutas bonitas 
Para a gente namorar 

E quando eu estiver mais triste 
Mas triste de não ter jeito 
Quando de noite me der 
Vontade de me matar 
-Lá sou amigo do rei- 
Terei a mulher que eu quero 
Na cama que escolherei 
Vou-me embora pra Pasárgada.
..............

(Estrela da vida inteira, cit., p. 127-8.) 

Rosa: mulata que serviu de ama-seca a 
Manuel Bandeira e a seus irmãos quando 
meninos. 

alcalóide: substância química encontrada 
Nas plantas que, entre outros fins, serve 
para a fabricação de drogas. 

É o próprio Bandeira quem explica: 

“Vou-me embora pra Pasárgada” foi o poema de mais longa gestação em toda minha obra. Vi pela primeira vez esse nome de Pasárgada quando tinha os meus dezesseis anos e foi num autor grego. [...] Esse nome de Pasárgada, que significa “campo dos persas”, suscitou na minha imaginação uma paisagem fabulosa, um país de delícias [...]. Mais de vinte anos depois, quando eu morava só na minha casa da Rua do Curvelo, num momento de fundo desânimo, da mais aguda doença, saltou-me de súbito do subconsciente esse grito estapafúrdio: “Vou-me embora pra Pasárgada!”. Senti na redondilha a primeira célula de um poema [...].




Budismo Moderno

Augusto dos Anjos por Arnaldo Antunes

Budismo Moderno
Tome, Dr., esta tesoura, e... corte
Minha singularíssima pessoa.
Que importa a mim que a bicharia roa
Todo o meu coração, depois da morte?!

Ah! Um urubu pousou na minha sorte!
Também, das diatomáceas da lagoa
A criptógama cápsula se esbroa
Ao contato de bronca destra forte!

Dissolva-se, portanto, minha vida
Igualmente a uma célula caída
Na aberração de um óvulo infecundo;

Mas o agregado abstrato das saudades
Fique batendo nas perpétuas grades
Do último verso que eu fizer no mundo!

Augusto dos Anjos

sábado, 3 de setembro de 2011

Ambiente Virtual: Você faz parte?

No mundo contemporâneo, tuitar, nerd, portabilidade, flex, bullying, balada, ecobag, chocólatra, mix, mochileiro, blogar... são palavras que circulam em muitos batepapos. O uso efetivo dessas palavras na fala corriqueira, na mídia (jornais, revista, rádio, televisão, vídeo, Twitter...), em livros fez com que elas migrassem para o dicionário. Mas, antes de a palavra entrar no dicionário, ela fica de quarentena – período de observação –, em que se verifica se foi incorporada pela sociedade ou se trata de um modismo. Agora, palavras do ambiente virtual fazem parte do acervo dos dicionários. Estudiosos da língua consultaram pesquisadores da área de informática, que explicaram tecnicamente cada uma das palavras, filtraram a informação e criaram o verbete. Você, leitor, navega muito na internet? Domina as expressões da rede? Quer identificar os verbetes do mundo digital?
Um pequeno teste:     
Relacione cada palavra ao seu significado:
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a-    [Ingl.] Substantivo masculino. Inform. 1. Computador de uso pessoal que possui tela sensível ao toque. 2. Tipo especial de caneta, us. para registrar notas diretamente na tela do computador.
b-    Verbo intransitivo. Manter (o internauta) um blog. [Conjug.: rogar.] [Ingl.] Substantivo masculino. V. livro eletrônico.
c-       [Adapt. do ingl. photolog.] Substantivo masculino. Álbum de fotografias virtual, posto na internet.
d-    [Ingl.] Substantivo masculino. 1. Cul. Biscoito crocante e macio, de forma arredondada, ger. recheado com nozes, passas etc. 2. Inform. Informação coletada por um navegador web que fica armazenada no computador, e que pode ser us. por sites da intranet.
e-    [Ingl.] Substantivo masculino. Inform. Mensagem publicitária ou não, recebida via correio eletrônico, sem o consentimento ou solicitação do usuário.
f-    Do ingl. twitt(er) + ar2.] Verbo intransitivo. 1. Postar no Twitter comentários, informações, fotos etc. ger. de caráter pessoal ou institucional. 2. Acompanhar os fatos, ideias, informações etc. registrados por alguém em seu Twitter. [Conjug.: v. ajuizar.]
g-    [Do sânscr. avatara; "descida" (do Céu à Terra), pelo fr. avatar.] Substantivo masculino. 1. Rel. Reencarnação de um deus, e, especialmente, no hinduísmo, reencarnação do deus Vixnu. 2. Transformação, transfiguração: "Aqui era a laranjeiracravo junto da qual o vira, como em um avatar, como em uma transfiguração, risonho, franco, comunicativo, sob o aspecto que em um momento a cativara". (Júlio Ribeiro, A Carne, p. 91.) 3. Inform. Cada um dos personagens de um jogo informático em que, ger., se empregam imagens gráficas animadas e outras técnicas de realidade virtual, que corresponde e é controlado por cada um dos participantes: O avatar de Pedro no jogo é um jovem detetive. 4. Inform. Imagem, realística ou não, associada a participante de uma rede social (q. v.).
h-       [Ingl.] Substantivo masculino. V. livro eletrônico
 Obs. Retirado  do http://escrevendo.cenpec.org.br/ecf/ e adaptado.