Bem-vindos!





segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Um cordel da Zizi


Quero compor um cordel 
Mas não posso me esquecer 
Que esse tipo de poema 
Regras tem que obedecer  
Os versos  em redondilhas 
Nas estrofes septilhas,
                                   Isso tem que aparecer.                                                                                                                                               
A estrutura é importante, 
Mas não é essencial 
Desenvolver bem o tema 
É que é fundamental 
Para chamar a atenção 
Tocar bem no coração 
E tornar-se  especial.          

sábado, 26 de julho de 2014

Exemplos de narradores


Narrador observador:
“Era uma vez em Felicidade um velho tão unha-de-fome que andava uma semana com o chinelo esquerdo, pé direito com sapato - para ninguém dizer que ele era pobre. Depois andava outra semana com o chinelo direito, o pé esquerdo com sapato: chinelo é mais barato e, assim, os sapatos duravam anos. Até que um dia ele morreu, sem desconfiar que aquela dor nas costas era de andar com um pé mais alto que o outro.(Domingos Pellegrini: “A árvore que dava dinheiro”)

Narrador onisciente:
“Se o ronco de um quadrimotor rompe a calma da manhã, os olhos da velhinha se erguem assustados do canteiro de couves para o céu (...) e então ela olha para os canteiros, seus canteiros, que ela rega toda manhã e de tempos em tempos cava com a enxadinha e semeia, ela olha e tem medo, seu coração, que já morreu em muitas mortes e que sempre ressuscitou com a valentia de uma planta rebelde, parece agora temer coisas jamais vistas, coisas obscuras e terríveis que lhe anunciam o ronco do avião sobre sua cabeça, as notícias que os olhos, num intervalo do croché, vão tentando decifrar no jornal largado sobre a mesa, ou os ouvidos atentos recolhem das conversas.”  (Luiz Vilela: Preocupações de uma velhinha)

Narrador intruso:
Que me conste, ainda ninguém relatou o seu próprio delírio; faça-o eu, e a ciência mo agradecerá. Se o leitor não é dado à contemplação destes fenômenos mentais pode saltar o capítulo; vá direto a narração. Mas, por menos curioso que seja, sempre lhe digo que é interessante saber o que se passou na minha cabeça durante uns vinte a trinta minutos. (Machado de Assis: Memórias Póstumas de Brás Cubas)

Narrador testemunha:
A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever (...)Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos.(...) Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. (Fernando Sabino: “A Última Crônica)

Narrador Protagonista:
"Era um menino triste. Gostava de saltar com os meus primos e fazer tudo o que eles faziam. Metia-me com os moleques por toda parte. Mas, no fundo, era um menino triste. Às vezes dava para pensar comigo mesmo, e solitário andava por debaixo das árvores da horta, ouvindo sozinho a cantoria dos pássaros." (José Lins do Rego: “Menino do Engenho”)

Narrador modo dramático:
-- É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo?
-- Sei dizer não senhor: não tomo café.
-- Você é dono do café, não sabe dizer?
-- Ninguém tem reclamado dele não senhor.
-- Então me dá 
café com leite, pão e manteiga.
-- Café com leite só se for sem leite.
-- Não tem leite?
-- Hoje, não senhor.
(Fernando Sabino: “Conversinha Mineira”)


Narrador câmera:

“Uma sombra no chão, um seguro que se desvalorizou, uma gaiola de passarinho. Uma cicatriz de operação na barriga e mais cinco invisíveis, que doem quando chove. Uma lâmpada de cabeceira, um cachorro vermelho, uma colcha e os seus retalhos. Um envelope com fotografias, não aquele álbum. Um canto de sala e o livro marcado. Um canto de sala e o livro marcado. Um talento para as coisas avulsas, que não duram nem rendem. Uma janela sobre o quintal, depois a rua e os telhados, tudo sem horizonte. Ricardo Ramos: “Circuito Fechado”)

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Vícios de Línguagem

Gerundismo


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Pleonasmo I


Pleonasmo II



Trocadilhos



segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Amor I Love You (Marisa Monte)














Deixa eu dizer que te amo
Deixa eu pensar em você
Isso me acalma, me acolhe a alma
Isso me ajuda a viver

Hoje contei pras paredes
Coisas do meu coração
Passei no tempo, caminhei nas horas
Mais do que passo a paixão

É um espelho sem razão
Quer amor, fique aqui
Deixa eu dizer que te amo
Deixa eu gostar de você
Isso me acalma, me acolhe a alma
Isso me ajuda a viver

Hoje contei pras paredes
Coisas do meu coração
Passei no tempo, caminhei nas horas
Mais do que passo a paixão

É o espelho sem razão
Quer amor, fique aqui
Meu peito agora dispara
Vivo em constante alegria
É o amor que está aqui

Amor I Love You
Amor I Love You
Amor I Love You
Amor I Love You
Amor I Love You
Amor I Love You
Amor I Love You
Amor I Love You


"...tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente! Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas, como um corpo ressequido que se estira num banho tépido; sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo condizia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!
Amor I Love You
Amor I Love You
Amor I Love You
Amor I Love You
Amor I Love You
Amor I Love You
Amor I Love You
Amor I Love You


sábado, 8 de junho de 2013

Um conto e seus possíveis gêneros textuais


PÉ-NO-CHÃO
Monteiro Lobato

Fica no extremo da rua o Grupo Escolar, de modo que a meninada passa e repassa à frente da minha janela. Notei que muitas crianças sofriam dos pés, pois traziam um no chão e outro calçado. Perguntei a uma delas:
__ Que doença de pés é essa? Bicho arruinado?
O pequeno baixou a cabeça com acanhamento, depois confessou:
__ É inconomia.
Compreendi. Como nos grupos não se admitem crianças de pé no chão, inventaram as mães pobres aquela pia fraude. Um pé vai calçado, o outro, doente do imaginário mal crônico, vai descalço. Um par de botinas dura assim por dois. Quando o pé de botina em uso fica estragado, transfere-se a doença de um pé para outro, e o pé de botina de reserva entra em funções. Destarde, guardadas as conveniências, fica o dispêndio cortado pelo meio. Acata-se a lei e guarda-se o cobre.
Benditas sejam as mães engenhosas!

PROPOSTAS DE ATIVIDADES

1) Reescrever a história do ponto de vista de um dos personagens.
2)  Simular um diálogo entre os alunos sobre a situação vivenciada.
3)  Criar um  relato do personagem carente do conto.
4) Escrever outro conto que mostre outros problemas  vivenciados em uma escola localizada em um  bairro de classe alta.
5)  Resumir  o texto.
6)  Descrever a escola de forma objetiva.
7) Imaginar  uma conversa entre os alunos e escrevê-la.
8)  Elaborar um documento que represente as normas escolares da referida escola.
9)  Elaborar um  abaixo-assinado no qual as mães protestam contra as normas escolares.
10) Elaborar uma entrevista com o diretor da escola.
11) Denunciar o fato através de uma notícia de jornal.
12) Apresentar argumentos a favor  e contra a rigidez das normas escolares através de um artigo de opinião.
13) Pesquisar no ECA os direitos da criança e do adolescente, comparar com a situação do conto e elaborar um texto  argumentativo indicando quais artigos foram desrespeitados.
14)Elaborar uma paródia do conto.
15) A partir do conto, enumerar alguns temas e desenvolver uma crônica argumentativa.
16)  Elaborar um bilhete do pai de um dos alunos para o diretor da escola fazendo uma reclamação sobre as normas escolares.
17) Elaborar uma carta do narrador para o diretor posicionando-se contra as normas escolares.
18) Elabore a resposta da carta do diretor para o narrador.
19)  Elaborar um texto poético  ou acróstico sobre o  conto.
20)  Transforme o conto num poema de cordel.
21) Elaborar um gibi com o enredo do conto.
22)  Elaborar uma tira ou  charge  que retome o tema do conto.
23) Criar uma propaganda sobre a escola.
24) Escrever como seria um discurso de um político sobre o fato.
25) Escrever como o jornalista Gil Gomes relataria esse fato em um programa de rádio.
26)Criar e ensaiar uma peça de teatro baseada nesse conto e apresentá-la na sala.
27) Produzir um filme a partir do  conto.
28)  Pesquisar sobre vida e obra de Monteiro Lobato e escrever uma biografia.
29)   Produzir uma resenha crítica sobre o conto.
30) A partir do conto, enumerar alguns temas para um debate em sala de aula.
31) Elaborar um Email  para o autor do conto (Monteiro Lobato), opinando sobre a obra.
32) Criar um blog com fórum e debater o tema do conto.
33) Divulgar o fato do conto em redes sociais com  postagens verbais e não verbais (Facebook) e em comunidade(Orkut) e observar a reação das pessoas.   

Obs. Essa atividade foi elaborada por mim há vários anos, embora nessa útlima versão eu tenha feito algumas alterações acrescentando mais itens. Entretanto aparece em vários blogs porque eu passei para várias amigas nos cursos em que fizemos e elas postaram.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           

terça-feira, 4 de junho de 2013

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE: 05/06


ESTAR CONSCIENTE!!
O planeta está doente
A cada dia mais quente
Precisa de cuidados, urgente!
Vamos cuidar da semente
Pois nosso meio ambiente
Deixou de ser sorridente
E tornou-se um ser carente
Em meio a tanta gente
Que finge estar contente
Mas, na verdade, mente
Sofre e disfarça o que sente.
Isso não é nada inteligente!   

Zizi

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A seguir as produções dos alunos do 7º ano  sobre o 
meio ambiente,  em forma de cordel:

O planeta está esquentando,
Cada vez m ais está desmatando
Ele está quase acabando
Não adianta ficar chorando.
Nós estamos enfrentando
O nosso mundo está acabando
E o nosso mundo não está andando
E está apenas chorando.
O nosso planeta  parou de ficar descansando
E agora está elaborando
O nosso mundo está morrendo!
Iago  e Lucas Mendes, 7 ano C


O PLANETA ESTÁ ACABANDO
O planeta está chorando,
Com todos o maltratando,
Ao invés de estar ajudando,
Todos  estão só atrapalhando.
As árvores, as pessoas estão derrubando
E o planeta mal está ficando. 
Weslley e Marcos. 7 ano C


A AÇÃO DO SER HUMANO
O planeta está acabando,
A culpa é do ser humano,
Isso só está nos prejudicando.
Nosso planeta está chorando,
Se pudesse ele estaria gritando,
Pois o estamos matando.
Nós poderíamos estar reciclando
Mas estamos só desmatando.
Bruna e Gabriela, 7º ano C



CUIDADO COM O MEIO AMBIENTE 
O meio ambiente é especial,
Pena que tratamos ele mal
Temos que plantar vegetal,
Cuidar do animal,
Não acabar com o vegetal,
Porque isso tudo  é legal. 
Matheus e Gustavo, 7º ano C



A TERRA
A terra está mudando
E o tempo está passando
As pessoas estão crescendo
e fazer um mundo melhor vão aprendendo
e as coisas estão evoluindo.


Victória e Keith, 7º ano C

ESTAR CONSCIENTE 
Cuidar do nosso planeta ,
nós todos somos irmãos
Cuidar muito bem, cuidar com o coração
Vamos acabar com o esgoto
e ajudar a população
Vamos cuidar de todo mundo:
da Mariazinha  e do João
Vamos reciclar papel e jogar no latão
Todos ficam felizes e acaba essa poluição.

Lucas Martins e Gabriel Freire , 7 º ano  C


DIA MUNDIAL 
Nesse dia mundial
Vamos deixar esse mundo legal
Para evitar o grande mal
Ajudar a floresta ambiental
E deixar nosso mundo sensacional.
Mathias e Willian, 7 ano C


MEIO AMBIETE
O meio ambiente está muito mal
Além do aquecimento global
sofre com a extinção de animal
A terra precisa de um carinho especial.
Devemos uidar do mundo ambiental. 

João Vítor e Paulo Roberto, 7 ano C

ESPERAMOS UM MUNDO MELHOR
ESPERAMOS UM MUNDO MELHOR
As pessoas não andam contentes
Pois o mundo anda doente
O planeta pede socorro
Pois ainda ele é o nosso ouro
Os nossos animais
Estão em extinção
Socorro, ajude  a gente!
O nosso planeta está doente
A cada dia mais carente
Ajude o meu e o seu ambiente
Valorize enquanto ele está com a gente
Pense em quantos animais estão morrendo
Porque o mundo está muito quente. 
Débora, 7 º ano C





Meio ambiente
Vamos plantar árvores com alegria
E com muita harmonia
Preservar o mundo noite e dia
Vamos tornar esse mundo uma magia
E com muita simpatia
O mundo sempre sofria
Hoje o mundo é uma fantasia
Felipe, Samuel R. e Gabriel, 7 ano D

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A NATUREZA
A enorme natureza
Tem muitas árvores e grandes riquezas.
Na natureza tem muitas plantas
Que até encanta,
Mas a natureza tem muitas urgências
 E sofre com as emergências
Como o desmatamento e a poluição
Por isso devemos cuidar de coração.
Igor  e Nathan, 7 ano D
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MEIO  AMBIENTE
Meio ambiente vamos preservar
Para podermos passear
E viajar para nadar no mar
Vamos lutar
Para não estragar
O que ele nos dá.
Vamos cantar
Para alegrar
E clarear
O nosso imenso mar.  
Yasmim e Sabrina, 7 ano D

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O MEIO AMBIENTE E A ECOLOGIA
O planeta quente ficaria
As pessoas ajudaram com alegria
O planeta ficou feliz
Deram um presente e ele diz:
Obrigado, e deu um beijo no meu nariz!
Francisco e Kevin, 7 ano D

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NATUREZA
A natureza
Tem muita beleza
Mas está cheia de tristeza
O que podemos fazer para ajudar a natureza?
Tirar o lixo, é uma beleza!
Temos que fazer uma limpeza
Para ficar uma pureza
Sem tristeza.
Gabrielle Oliveira e Jennifer, 7 ano D

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A NATUREZA
A natureza é tão bela
Igual a flores amarelas,
No país tem primavera,
Outono, inverno e verão
Passando pelo Ibirapuera
Passando por uma floresta
A paz na natureza
É linda de montão!
Daniel e Matheus B, 7 ano D

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CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Devemos conservar o meio ambiente
Pois um dia ele acabará.
Cada dia ele fica mais carente.
Onde iremos morar?
Se um dia o planeta não suportar
Não teremos o que fazer,
A terra tem ser lugar
Bom de se morar.
Gabrielle Caroline. e Luana, 7 ano D

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MEIO AMBIENTE/ ECOLOGIA
Meio ambiente vamos adorar
Para que nele possamos viajar,
Passar e nadar.
Lutar é conquistar
A terra vamos ajudar
A ele devemos amar.
Gabriele Cerqueira. e Jaqueline, 7 ano D
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MEIO AMBIENTE
O planeta precisa de ar
E nós vamos ajudar
Vamos limpar!
Para sua vida melhorar.
O planeta temos que cuidar
Não desmatar e economizar.
Vamos trabalhar!
E assim uma beleza vai ficar!
Ana  Carolina e Tainá, 7 ano D
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ATENÇÃO!
O planeta está doente de montão,
Precisando de colaboração.
Vamos ajudar nosso planeta, então?
Primeiro paramos com a poluição,
Depois paramos com a destruição.
Não se esqueça que ele precisa de preservação,
Depois, todos nós ficaremos felizes então!  
Augusto e Samuel Lucas, 7º ano D